sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Capítulo II


Depois de três meses fora, a cidade parecia ter sido invadida. Eu me lembrava de viver numa cidade do interior, pequena, aonde todos se conheciam. De repente me vi em um grande centro comercial, ou pelo menos um projeto disto. O número de habitantes havia aumentado em torno de seis vezes e as casas, lojas e escolas pareciam muito maiores e mais sofisticadas. Pois é, as coisas mudam.

Na manhã seguinte ao meu encontro com Dan, no nosso lago, era dia de voltar a rotina, o que implicava como principal característica, voltar às aulas. Era o último ano, responsabilidade deveria ser a palavra-chave. Se eu deveria ser estudiosa e prestar atenção no que os professores diziam, todos ao meu redor deveriam ser também, começando por meu namorado, Daniel Lawrany. Mas não foi bem isso o que eu vi quando atravessei os altos portões e desci aos jardins da antiga escola.

Quem era a loira misteriosa que segurava as mãos dele?
Se você diz eu te amo a alguém, deveria significar algo realmente concreto, verdadeiro. Isso não é um ''olá'', ''como vai?'' que se possa dizer a qualquer estranho. Bem, pelo menos eu não me considerava uma estranha, não depois da última noite em que eu o vi...

sábado, fevereiro 06, 2010

Capítulo I


Meus pés tocaram aquela água gelada. O sol queimava em minha cabeça não me deixando pensar direito. Deveria ser umas duas horas da tarde e eu acabara de sentar na margem daquele lago, como todo dia 16.

Então, uma brisa bagunçou os meus cabelos e eu consegui ouvir o seu sussurro percorrer a minha pele. Você estava lá e porque eu duvidara de que não iria? Suas mãos seguraram as minhas e você se sentou ao meu lado. Depois de ficar alguns meses fora, pensei que as coisas estariam diferentes quando eu voltasse. Mas meu coração me dizia para ir até lá, naquele lago, o nosso lago. Eu colocaria algum ponto naquela história: vírgula, retiscências ou até mesmo final.

Mas quando eu pude ver os seus olhos, eles brilhavam em minha direção, sua pele era quente sobre a minha e tive certeza de que seu sorriso ainda me pertencia. Antes de me deixar falar algo, você apenas me abraçou e disse que me amava. Não seria justo duvidar disso. Eu sabia que as coisas foram bastante duras desde que eu parti. Seu coração soava apertado e eu jurei nunca mais te deixar. Agora, colocaríamos mais um coração naquela árvore, a nossa árvore.

Mas a minha respiração foi cortada durante um segundo. Havia
algo errado e eu não poderia fugir. A verdade deveria ser dita? Mas tudo mudaria, não? Fechei meus olhos e pensei nisso antes de sentir os seus lábios nos meus...


Beeeem, tô começando uma história, dentre várias tentativas mal sucedidas, rs. Vou postar essa aqui...cada post coloco uma parte. Espero que gostem! Sugestões, críticas, elogios, comentem! Amo todos, obrigada pelo carinho! Beisitus, té mais tarde!